Bom dia, colegas, espero que estejam todos bem.
Recentemente eu encontrei uma receita do século XIX cujo processo de produção me deixou curioso.
Abaixo seguem alguns trechos do material (separei em tópicos mas, originalmente, estava em um parágrafo só):
Recentemente eu encontrei uma receita do século XIX cujo processo de produção me deixou curioso.
Abaixo seguem alguns trechos do material (separei em tópicos mas, originalmente, estava em um parágrafo só):
- Quando a cevada está bem seca, é triturada em grossa farinha, que se põe de molho durante algumas horas em uma cuba em água que tenha a temperatura de 60° C.
- Ao mosto que se tornou açucarado agrega-se cones de lúpulo (uma parte de peso por 99 de farinha) que, em infusão no liquido fervendo, lhe abandonam o seu princípio amargo — a lupulina — e um óleo aromático. Sem este ingrediente a cerveja não poderia ser conservada, e azedaria depressa.
- Concentrado suficientemente o mosto, o que se conhece quando se acha reduzido à metade mais ou menos, passa-se por fim em peneiras de cabelo aos refrigerantes, que são tanques largos e pouco profundos, onde se deixa esfriar o liquido até a temperatura de 15° C
- A receita fala de triturar o malte como uma "grossa farinha". Isso equivaleria a moagem grossa que se usa atualmente?
- A temperatura de mash é de 60° C. O que isso implicaria no resultado?
- Só é mencionada a filtragem no final da fervura, onde o líquido passaria por uma peneira e iria para um tanque de respfriamento. Me corrigam se eu estiver equivocado, mas eu entendi que, nessa receita, o mosto é fervido junto com os grãos. Se for isso mesmo, o resultado final seria muito diferente de um mosto que passou pela remoção dos grãos antes da fervura, como fazemos hoje em dia?
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